um parentese no tempo
uma pausa onde o som se esvazia
um silêncio que se ouve
um horizonte que se aproxima
um tempo que deixa de existir
numa dimensão onde o eu se ausenta
perante uma solidão imensa
plena de uma dor que nos atormenta
e sentimos o dom das lágrimas
na incerteza do amanhã
na certeza de um passado
e na presença de presente
mas tudo isso é inexistente
perante o gargalhar de uma criança
e o rugir do mar
porque tudo o que vemos não importa
apenas o que sentimos
segunda-feira, 27 de julho de 2009
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