O AMOR
o sorriso que me silencia
cura-me saudades
liberta-me as vontades
causa-me necessidades
de flores
paisagens
e viagens
nesse além onde desmaio
numa meditação infinita
onde me alimento de paixão
cujo céu sem pecado
me faz ver que és tu
o tal!
nas asas das borboletas
viajo nos teus passos
procuro teu cheiro
nas veredas do desejo
o tal!
e o cupido fere-me de morte
e tu o tal!
não me vês
toco-te
beijo-te
e tu o tal
não me vês
desmaio de dor
a teus pés
pisas-me sem me ver
procuras-me
a tal
mas não me vês
o cupido recolhe as setas
falha as metas
foge
a tal e o tal
num tempo desigual
não desisto
viajo no tempo
sinto-te mas não te vejo
completo-te a ti
o tal
inicio uma viagem mortal
ao teu coração
acerto os ponteiros do tempo
num sinal de igual
paralelas que se cruzam
num segundo eterno
o tal e a tal
juntos para sempre
sábado, 6 de fevereiro de 2010
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Nada sentido
Nada me faz sentido
nem esse bocado de ti
que em mim resta perdido
nada bate certo
neste imenso deserto
perdi-te
e encontrei-me
morri
e ressucitei-me
nada bate certo
nem tu cheio de ti
nem eu ausente em mim
só uma tristeza certa
de ter descoberto
o sol em ti
a lua em mim
e um mar de estrelas
um infinito
um universo atento
um amor ardente
que em mim
será permanente
nem esse bocado de ti
que em mim resta perdido
nada bate certo
neste imenso deserto
perdi-te
e encontrei-me
morri
e ressucitei-me
nada bate certo
nem tu cheio de ti
nem eu ausente em mim
só uma tristeza certa
de ter descoberto
o sol em ti
a lua em mim
e um mar de estrelas
um infinito
um universo atento
um amor ardente
que em mim
será permanente
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